" No seu templo, ELE ouviu a minha voz, ELE escutou o meu grito de socorro. II Samuel 22.7 |
Para refletir:
É hora de planejar!
Texto Bíblico
1 Samuel 1.9-28
“Vai-te em paz”, disse o sacerdote Eli a Ana, depois
de ouvir-lhe a explicação de que estivera orando
angustiada (v.17). E ela foi-se em paz? Ó, sim. Tanta paz,
que conseguiu alimentar-se – o que antes não pudera – “e
o seu semblante já não era triste” (v.18).
De onde provinha esta paz? Certamente que as palavras
reconfortantes do sacerdote ajudaram, mas na sua essência,
a paz vinha do fato de haver Ana aberto o coração perante
o Pai, e lhe deixado aos pés os seus problemas. O fardo já
não lhe pesava nos ombros. Naquele momento, ela não
tinha como saber se o seu pedido seria concedido, ou se
Deus lhe responderia “não”. Mesmo assim, o seu coração
voltou leve para casa. A paz provinha de haver Ana levado a
sua angústia a Deus, com a convicção de que Ele a ouvia, e
responder-lhe-ia de acordo com o que fosse melhor para ela.
Ana confiava não apenas no poder de Deus, mas também
na perfeição de sua vontade. Em seu amor e soberania, o
Senhor pode conceder o que lhe pedimos, se for algo idealizado
por Ele para nós; ou negar, se for algo que nos trará
prejuízos futuros, ou que não o glorificará.
Agora uma pergunta eu quero lhes fazer:
Mas será que Deus nos ouve quando viemos orar na igreja? Não! ELE nos ouve em qualquer lugar e a qualquer hora.
Ana e Elcana já estavam casados há muito tempo, mas ainda não tinham filhos.
Ana queria muito ter um bebê, mas não engravidava. Algumas pessoas falavam mal de Ana:
— Ana não tem filhos porque faz coisas erradas, e por isso Deus não a abençoa.
Mas não era verdade isso que as pessoas diziam. Algumas mulheres riam de Ana. Quem mais ria de Ana era Penina, uma mulher que tinha muitos filhos. Em vez de ser bondosa com Ana e a consolar, Penina zombava dela e a humilhava. Todos os anos, Ana ia com seu esposo, Elcana, à cidade onde ficava o Templo de Deus. Iam adorar a Deus. Elcana amava muito a Ana, e fazia tudo para vê-la feliz. Na hora da refeição, Elcana colocava bastante comida no prato de Ana; era o seu modo de mostrar-lhe o quanto a amava. Mas Ana estava tão triste por não ter filhos, que perdia o apetite e não conseguia comer nada. Ela saía da mesa chorando e ficava num canto sozinha, sentindo-se muito triste.
— Ana, por que você está chorando? —
Perguntava Elcana, preocupado. — Por que não come ao menos um pedaço de carne assada?
— Eu não estou com fome, respondia Ana. — Não consigo comer nada.
— Ó, Ana, minha querida, por que você está sempre tão triste?
— Estou triste porque não tenho um bebê — respondia Ana. — Eu quero tanto ter um filho, mas nunca engravido!
— Ana, por acaso eu não sou um bom marido para você? Não sou melhor para você do que dez filhos?
Numa dessas vezes em que eles foram ao Templo adorar a Deus, Ana estava tão triste, tão aflita, que foi orar sozinha no Templo.
Ela ficou diante de Deus, chorando e orando.
— Ó, Senhor, olha para mim, tua serva! — Orou Ana. — Por favor, vê a minha aflição e lembra de mim! — Ana estava tão triste, que nem levantava a voz. Orava silenciosamente, mexendo apenas os lábios. Ela estava orando baixinho, mas a sua alma estava gritando de aflição. Ana fez o que Deus quer que você faça: foi à Casa de Deus conversar com Ele sobre aquilo que a estava entristecendo. Deus quer que você venha à igreja e lhe conte as coisas que estão chateando você e o deixando triste.
E Ana fez uma promessa para Deus: — Senhor Deus, se tu me deres um filho, prometo que o dedicarei a ti por toda a vida. O sacerdote Eli viu Ana orando baixinho, e achou estranho. Ele pensou: — Esta mulher está mexendo os lábios, mas não ouço nenhuma palavra sair de sua boca. Ela deve estar bêbada!
Achando que Ana estivesse bêbada, o sacerdote Eli deu-lhe uma bronca: — Até quando você vai ficar bêbada, mulher? Pare com isso! Pobre Ana, tão triste por não ter um filho, e ainda levar uma bronca sem merecer! sacerdote Eli. — Não tomei nenhuma bebida alcoólica. Estou desesperada, e estava orando, contando a Deus a minha aflição. Eu estava orando em silêncio, porque sou muito infeliz e sofredora.
O sacerdote entendeu o sofrimento de Ana, e respondeu-lhe: — Vá para casa em paz. Que Deus lhe dê o que você pediu. Ana foi para casa. E sabem de uma coisa? O seu coração já não estava triste! Estava alegre, e ela até comeu um pouco de comida. Ana estava calma porque sabia que Deus escutara a sua oração. Passado algum tempo, Ana descobriu uma coisa que a deixou pulando de alegria: ela estava grávida! Ana e Elcana iam ter um bebê!
O bebê nasceu, e Ana pôs nele o nome de Samuel, que significa “Pedido a Deus”. Ela pedira um filho a Deus, e Ele a escutara. Quando o bebê Samuel cresceu, aprendeu a andar, a falar e a comer com a própria mãozinha, a mamãe Ana o levou ao Templo de Deus e contou ao sacerdote Eli:
— Eu sou aquela mulher que esteve aqui há alguns anos, orando e chorando. Eu estava pedindo a Deus que me desse um filho, e Ele escutou a minha oração e me respondeu. Este menininho é o filho que Deus me deu. Por isso, estou dedicando agora o Samuelzinho a Deus. Enquanto ele viver, pertencerá ao Senhor. Ana e Elcana voltaram para casa, mas deixaram o menino Samuel no Templo de Deus, para trabalhar para o Senhor. Agora, Samuel era um dos trabalhadores da Casa de Deus. Enquanto ele fosse pequeno, o sacerdote Eli cuidaria dele e o ensinaria a fazer o serviço. Ana dedicou seu filhinho a Deus, porque estava muito alegre e agradecida por Deus haver escutado e respondido a sua oração.
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